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Destaque × Portugal
Benfica bate Braga fora de casa. Foto: Sapo |
Como todos já sabem e como o título já anunciou, o campeonato português tem um novo líder. Isso porque o Porto aplicou uma sonora goleada no Gil Vicente por 5 a 0 chegando aos 42 pontos no campeonato. A mesma pontuação tem o Benfica que venceu o Braga por 2 a 1, mas o Porto ficou com a ponta do campeonato devido ao saldo de gols, que agora passa a ser de 32 portistas contra 29 lisboetas. Começaremos falando especificamente dos jogos dos dois times nesta rodada e depois uma pequena consideração sobre o campeonato.
Braga 1 – 2 Benfica
Mais uma partida, mais um teste. Jorge Jesus jamais havia vencido no Estádio Axa, aquela mesma partida também foi a primeira derrota de José Peseiro, enquanto visitado, perante a equipe da Luz.
A vontade de vencer do Benfica bateu logo cedo aos cinco minutos, quando Salvio, posicionado de frente para a meta do Braga, precisou dar dois chutes para vencer Beto e assinalar o primeiro gol do Benfica. O Benfica continuava em ritmo forte em todo o primeiro tempo, fazendo forte pressão e criando várias chances, tanto que mais tarde aos 35 minutos, Gaitán fez um belo passe de trivela para que Lima marcasse o segundo gol Lisboeta na partida.
Com uma vantagem por dois gols no placar, o Benfica voltou para a segunda etapa e passou a administrar o resultado conquistado no primeiro tempo, porém, acabou por começar a facilitar demais as coisas para a equipe do Braga que estava a ganhar mais confiança a cada minuto que passava, principalmente após a entrada de João Pedro na partida. A alteração fez com que o Braga ganhasse mais velocidade ao flanco direito, com Ismaily muito bem do lado contrário. Logo depois, Jorge Jesus respondeu com a entrada de André Almeida para o lugar de Ola John, e isso fez com que o Benfica recuasse pro seu campo de defesa.
Com o Benfica recuado e com o Braga a ganhar mais campo para jogo, era questão de tempo até que o gol do Braga aparecesse, como de fato apareceu aos 32 minutos do segundo tempo. João Pedro que entrou aos 19 minutos da segunda etapa para tentar mudar o panorama do jogo, recebeu uma bola de Éder que contou ainda com uma falha da defesa na tentativa de cortar o passe, que terminaria como assistência para o gol do Braga.
O Braga estava de volta ao jogo, mas tinha que correr contra o relógio para tentar igualar-se aos lisboetas no marcador. A reação da equipe da casa acabou quando Haas derrubou Lima, que sairia sozinho contra o goleiro, e viu o vermelho direto.
Tendo a vitória nas mãos os lisboetas iriam para a ponta da tabela. Pelo menos, provisoriamente.
Porto 5 – 0 Gil Vicente
Começou bem, terminou melhor ainda. Esta foi uma partida que não reservou sequer um pequeno perigo para a equipe do Porto que precisava vencer para se igualar ao mesmo número de pontos do Benifca. Só não sabiam que a surpresa que estava reservada para esta partida seria muito boa...
Com a equipe do Gil Vicente atuando de forma apática durante quase todo o jogo, só restava ao Porto fazer sua parte de ir buscar a diferença de pontos para o Benfica na tabela. Tarefa que começou logo aos cinco minutos, quando Danilo avançou sozinho para a grande área adversária e abriu o placar. A partida seguiu sem muita emoção, mas com uma enorme facilidade para a equipe portista que voltou a marcar aos 12 minutos, quando Otamendi chutou para o gol e viu a bola bater em Vítor Vinha antes de entrar, fazendo o 2 a 0 em favor do Porto. Assim terminou o primeiro tempo.
Na volta do intervalo, as equipes se portaram da mesma maneira como terminaram a primeira etapa. O Porto impunha seu jogo e dominava a partida enquanto o time do Gil Vicente apenas assistia a equipe portista jogar. Essa supremacia resultou em mais dois gols do Porto. Defour recebeu uma boa bola na esquerda e avançou rumo á grande área, onde desferiu um forte chute na bola que ainda bateu na trave antes de entrar no gol, aos 9 minutos da etapa complementar.
O Gil Vicente já não nada criava na partida, quando as coisas resolveram ficar ainda piores. Cláudio recebeu seu segundo cartão amarelo e foi expulso da partida. Com um homem a menos, o Porto aproveitou-se mais ainda da fragilidade da equipe adversária chegando a mais um gol, e desta vez, Castro cruzou da esquerda para que Varela desviasse de cabeça para fazer o 4 a 0. Antes do final da partida, Jackson Martínez (que está jogando muito no Porto) aproveitaria um passe de Sebá, fazendo o quinto gol e fechando o caixão... ops, resultado que daria a vitória incontestável ao Porto.
Ambas as equipes (Benfica e Porto) venceram e possuem agora 42 pontos. Porém, o Porto aparece na liderança por levar vantagem no saldo de gols (32 x 29). O Braga é o 3º colocado com 29 pontos, seguido do Paços Ferreira com 28 pontos na 4ª colocação.
O que podemos concluir é que (pelo menos até aqui) o campeonato ficará outra vez para ser decidido entre Porto e Benfica, já que as duas equipes demonstram equilíbrio durante o campeonato e possuem campanhas parecidas, com 13 vitórias, 3 empates e nenhuma derrota em 16 jogos. O Braga possui apenas 29 pontos e está longe de ao menos sonhar em encostar nas duas equipes, mas lutará para manter a posição atual. Logo, com duas equipes de campanhas parecidas e com futebol acima da média na atual temporada, também teremos o famoso jogo das toalhinhas e secadores, já que o duelo maior do campeonato será sempre na parte de cima onde qualquer deslize poderá ser fatal para abrir as portas para que o adversário passe á frente. Lembrando que na próxima rodada, o líder Porto enfrenta o Vitória Guimarães que é o 6º colocado na tabela de classificação, enquanto o vice-líder Benfica pega o Vitória Setúbal que é o 15º colocado na tabela e dono da pior defesa do campeonato com 33 gols sofridos.
Enfim, esse campeonato promete ser muito interessante embora a briga seja maior somente entre duas equipes. Mas até o fim da temporada muita coisa pode mudar. Ah, ia me esquecendo: Tio Manoel manda lembranças para todos vocês e promete que sempre os manterá informados de tudo que acontece em Portugal, ó pá. Nos despedimos aqui agradecendo sua visita, caro leitor.
Destaque × Europa × Felipe Melo × Turco
Confesso que tenho uma certa simpatia pelo futebol apresentado por Felipe Melo. Volante de ótimo passe e de técnica apurada, o jogador ainda poderia contribuir com a Seleção Brasileira, pela qual disputou, como titular, a última Copa do Mundo. Ao que tudo indica, ele não quer. Ontem, Felipe mostrou que sua postura como atleta não mudou com os anos: cuspiu no adversário e foi expulso no clássico Galatasaray x Beşiktaş.
Nascido em Volta Redonda e oriundo das categorias de base do Flamengo, Felipe Melo demorou um pouco para fazer sucesso no futebol. Rodou por equipes no Brasil e na Espanha, até chegar na Fiorentina, clube pelo qual teve projeção na carreira. Atuando como um volante que tinha como principal característica sair para o ataque com qualidade no passe, Felipe chamou a atenção do então técnico da Seleção, Dunga, e da Juventus, clube para o qual se transferiu.
Além de ótimas partidas, tanto pela Seleção quanto pela Velha Senhora, Felipe se destacava pelo seu temperamento. Expulsões não eram raras, assim como discussões e brigas, tanto dentro, como fora de campo (até com a imprensa). O auge foi a expulsão nas quartas-de-final da Copa do Mundo, quando agrediu covardemente Robben. Suas atitudes irracionais e até desleais o tiraram tanto da Juve quanto da Seleção. De 2010 até aqui, nenhuma convocação. E um contrato assinado com o Galatasaray.
Faltando 501 dias para a Copa no Brasil, fui acompanhar o clássico Galatasaray x Beşiktaş, para analisar o nível da liga turca, ver a estreia de Sneijder e avaliar como estava Felipe Melo. Tecnicamente o jogador continua o mesmo, com ótimo passe e qualidade na saída de jogo. Fisicamente, melhor que nunca. Mentalmente, igual ao Felipe Melo da Copa na África. Provando para o mundo que não aprendeu nada com o tempo, o volante foi expulso por cuspir no rosto do adversário. Minha dúvida (se o jogador deveria ser novamente convocado para a Seleção) acabou ali. Felipe Melo já era. Infelizmente.
Nascido em Volta Redonda e oriundo das categorias de base do Flamengo, Felipe Melo demorou um pouco para fazer sucesso no futebol. Rodou por equipes no Brasil e na Espanha, até chegar na Fiorentina, clube pelo qual teve projeção na carreira. Atuando como um volante que tinha como principal característica sair para o ataque com qualidade no passe, Felipe chamou a atenção do então técnico da Seleção, Dunga, e da Juventus, clube para o qual se transferiu.
Felipe Melo joga no Galatasaray |
Faltando 501 dias para a Copa no Brasil, fui acompanhar o clássico Galatasaray x Beşiktaş, para analisar o nível da liga turca, ver a estreia de Sneijder e avaliar como estava Felipe Melo. Tecnicamente o jogador continua o mesmo, com ótimo passe e qualidade na saída de jogo. Fisicamente, melhor que nunca. Mentalmente, igual ao Felipe Melo da Copa na África. Provando para o mundo que não aprendeu nada com o tempo, o volante foi expulso por cuspir no rosto do adversário. Minha dúvida (se o jogador deveria ser novamente convocado para a Seleção) acabou ali. Felipe Melo já era. Infelizmente.
Destaque × Portugal
por Paulo de Tharso (@pdtharso)
Bom meus caros amigos, aqui estamos nós de novo. Que beleeeeeeeza (já diria aquele narrador). Vamos abrir agora a correspondência enviada pelo “tio Manoel” que acaba de chegar para dar vida a mais uma coluna do futebol português. Sim, tio Manoel sempre cheio de novidades supimpas, ó pá.
Benfica bate Sporting pelo placar mínimo. Foto: Publico.pt |
A história que ele nos contará hoje começa looooonge da terrinha. Para ser mais preciso, em pleno solo argentino que possui seus encantos e as diversas livrarias, cafés e ambientes requintados, além das tradicionais apresentações de tango. País adentro, temos a Cordilheira dos Andes e as vinícolas à oeste, a Patagônia ao sul e as geleiras no extremo sul. É claro que de lá, também saíram grandes craques tais quais Diego Maradona, Gabriel Batistuta, Claudio Caniggia, Alfredo Di Stefano, Javier Zanetti, Lionel Messi e Juan Roman Riquelme. Bom, mas o que tudo isso tem a ver com Portugal? É bem simples: Viu o último nome que citei? Pois é meu caro leitor, é dele que vamos falar. Nessas últimas semanas que se passaram, este senhor que é ídolo no Boca Juniors da Argentina preferiu não retornar ao clube, decidindo então buscar novos ares. Nos últimos dias ele esteve bem perto de fechar com alguns clubes brasileiros, dentre eles Atlético-MG, Grêmio e está quase a fechar contrato com o Palmeiras. Porém, parece que esse mesmo senhor estaria pensando em mudar seus rumos no futebol, e ao invés de ficar no Brasil Riquelme pode parar em Portugal, já que desde que ele soube de um interesse de um clube europeu, decidiu colocar sua transferência para o Palmeiras em stand-by. O que o tio Manoel nos traz hoje, é que a imprensa argentina aponta uma negociação entre Benfica e Riquelme, já que uma fonte próxima do jogador noticiou que “...uma equipe que disputa a Liga Europa estaria interessado no jogador, e como ele está querendo disputar uma competição de prestígio, estaria aberto para ouvir outras propostas”. Vale lembrar que Riquelme tem uma grande amizade de longa data com Pablo Aimar,mais precisamente quando eles jogaram juntos desde jovens na seleção argentina. Daí uma coisa que serviria como uma “mãozinha” para o sucesso das negociações com Riquelme. Na Europa, existem vários outros clubes interessados na contratação do jogador, mas aí já é assunto para outros colunistas...
E você meu caro leitor – principalmente aqueles torcedores do Benfica – acham que Riquelme seria a contratação ideal para a equipe lisboeta e aumenta a confiança para a busca do título? Claro que Riquelme é um jogador desejado por todos os clubes e é claro que pelos seus adeptos também, e apesar dos 35 anos de idade tem aquele toque de qualidade.
Uma outra coisa que aconteceu recentemente e é claro que o tio Manoel também cuidou de escrever sobre isso em sua cartinha, foi a decisão do Sporting de recorrer da decisão do Conselho de Disciplina da Federação de Futebol, que condena o Sporting a pagar cerca de € 360.000,00 justamente ao Benfica pelos danos causados no Estádio da Luz, no derby entre Benfica x Sporting no dia 26 de novembro de 2011. Para quem não se lembra, o confronto terminou com a vitória do Benfica por 1 a 0 e naquele jogo havia uma área destinada aos torcedores do Sporting, protegida, vale lembrar, pela polêmica caixa de segurança que motivou muitas críticas por parte do leão. Ao final da partida houve um incêndio nas cadeiras exatamente nessa área destinada aos torcedores do Sporting. Na altura do incidente, várias vistorias foram efetuadas no local, e o Sporting apresentou queixa sobre a precária condição dessa caixa de segurança, num processo que acabou sendo arquivado pela Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga por considerar existir a ausência de responsabilidade por parte Benfica, pelos fatos ocorridos. Ainda numa nota emitida pelo CD da Federação, o Sporting acabou sendo multado em cerca de € 2.250,00 por comportamento incorreto do público, valor ao qual serão abatidos €1.800,00 euros, com que o leão já tinha sido punido em novembro. É uma pena que no futebol ainda tenhamos atos de vandalismo e violência, mas como eu sempre digo, esses daí não são torcedores e sim PANACAS que se travestem de torcedores para ir ao estádio estragar a festa de um verdadeiro torcedor de bem e que gosta de ver o bom futebol. Mas seguindo com o raciocínio, a decisão de recorrer do Sporting se refere que a decisão do CD não foi unânime e que existe incongruência do ponto de vista processual que não foi tida em conta. Todo o pessoal do Sporting confirma o recurso para o Conselho de Justiça (CJ) e se for preciso para os tribunais administrativos, assim como, uma vez que o recurso não tem efeitos suspensivos, o assumir do pagamento dessa verba ao Benfica pode não ocorrer, já que uma vez bem-sucedida a recorrência do Sporting, podemos ter até a eventual revogação do castigo.
Então foi isso meus caros amigos. Volto a lembrar aqui que nunca se deve ir ao estádio para brigar e tampouco depredar o patrimônio, pois você pensa que atingirá somente ao outro clube quando na verdade tudo isso acaba atingindo você, O TORCEDOR que perde seus direitos, sendo privado de ir ao estádio por medidas judiciais, acabando preso e até mesmo prejudicando seu time de coração, fora se machucar feio em confrontos, ó pá. Aí nem rola não é?
Após esse pequeno lembrete, meus caros leitores, queria dizer que o tio Manoel continuará escrevendo sobre as demais novidades da terrinha, principalmente no futebol. Também pedirei a ele que mande uns presentinhos portugueses legítimos para vocês. Me despeço aqui e quem sabe, o tio Manoel resolve enviar uma miniatura do Galo de Barcelos ou um vidro de azeite de oliva dos bons?
Até as próximas aventuras.
Alemanha × Destaque
Sahin volta ao Dortmund. Foto: Reprodução |
Nessa sexta-feira (18), a Bundesliga volta a seus trabalhos, logo após a paralisação das festas do fim de ano, combinados com a parte mais acentuada do inverno alemão.
Esse hiato de 32 dias na disputa do campeonato foi determinante para a movimentação da janela de transferências no país. O mercado dos times alemães, conhecido por poucas transferências externas, foi movimentado, especialmente pelos términos de determinados empréstimos de atletas para segundas equipes.
Como grande destaque (na sequência, a grade de transferências completa), o retorno do volante turco Nuri Sahin para o Borussia Dortmund, e a chegada (ainda que em julho, apenas), do bom zagueiro Jan Kirchhoff ao Bayern München, junto ao Mainz 05.
Antes de considerar sobre fortalecimentos ou enfraquecimentos, eis a grade completa de transferências:
FC Bayern München
CHEGADAS: Jan Kirchhoff (Mainz 05, em Julho 2013)
PARTIDAS: Mitchell Weiser (1. FC Kaiserslautern, por empréstimo)
Bayer 04 Leverkusen
CHEGADAS: Arkadiusz Milik (Gornik Zabrze), Zvonko Pamic (MSV Duisburg, voltando de empréstimo)
PARTIDAS: Renato Augusto (Corinthians), Marian Sarr (Borussia Dortmund), Zvonko Pamic (Dinamo Zagreb)
Borussia Dortmund
CHEGADAS: Marian Sarr (Bayer 04 Leverkusen), Nuri Sahin (Real Madrid)
PARTIDAS: Ivan Perisic (VfL Wolfsburg), Chris Löwe (1. FC Kaiserslautern)
Eintracht Frankfurt
CHEGADAS: Marco Russ (VfL Wolfsburg, por empréstimo)
PARTIDAS: Vadim Demidov (RC Celta de Vigo, por empréstimo)
SC Freiburg
PARTIDAS: Christian Bickel (Energie Cottbus)
1. FSV Mainz 05
PARTIDAS: Jan Kirchhoff (Bayern Munich, em Julho 2013)
FC Schalke 04
CHEGADAS: Edu (Greuther Fürth, voltando de empréstimo)
PARTIDAS: Lewis Holtby (Tottenham Hotspur, em Julho 2013)
Borussia Mönchengladbach
PARTIDAS: Matthias Zimmermann (Greuther Fürth, por empréstimo), Elias Kachunga (Paderborn, por empréstimo)
VfB Stuttgart
CHEGADAS: Rastko Suljagic (Red Star Belgrade)
PARTIDAS: Maza (CF America)
Hamburger SV
PARTIDAS: Tom Mickel (Greuther Fürth)
Hannover 96
CHEGADAS: Andre Hoffmann (MSV Duisburg), Johan Djourou (Arsenal FC, por empréstimo), França (Coritiba FC)
PARTIDAS: Henning Hauger (IF Elfsborg)
SV Werder Bremen
CHEGADAS: Mateo Pavlovic (NK Zagreb)
PARTIDAS: Francois Affolter (BSC Young Boys, final de empréstimo), Aleksandar Stevanovic (PEC Zwolle)
Fortuna Düsseldorf
CHEGADAS: Genki Omae (Shimizu S-Pulse), Mathis Bolly (Lilleström SK)
PARTIDAS: Timo Furuholm (Hallescher FC, por empréstimo), Andre Fomitschow (Energie Cottbus, por empréstimo)
VfL Wolfsburg
CHEGADAS: Ivan Perisic (Borussia Dortmund)
PARTIDAS: Marco Russ (Eintracht Frankfurt, por empréstimo), Park Jung-Bin (Greuther Fürth, por empréstimo)
1899 Hoffenheim
CHEGADAS: Luis Advincula (SC Tavriya Simferopol)
FC Augsburg
CHEGADAS: Michael Parkhurst (FC Nordsjaelland), Ji Dong-Won (Sunderland FC)
Greuther Fürth
CHEGADAS: Tom Mickel (Hamburger SV), Matthias Zimmermann (Borussia Mönchengladbach, por empréstimo), Kingsley Onuegbu (SV Sandhausen, final de empréstimo), Park Jung-Bin (VfL Wolfsburg, por empréstimo), Nikola Djurdjic (Haugesund)
PARTIDAS: Edu (Schalke 04, final de empréstimo), Kevin Kraus (1. FC Heidenheim, por empréstimo)
Enquanto isso, são essas as transferências do mercado alemão. E para Dortmund e Bayern, a sorte sorriu. Para o Schalke, uma grande perda.
No caso dos amarelos, o retorno de Nuri Sahin apenas vem a premiar um belíssimo meio de campo dos atuais campeões, e grande surpresa da Champions League. Não vejo problemas para Jurgen Klopp em tirar Grosskreutz ou Gundogan (tira cara ou coroa, que tá fácil), e colocar Sahin. Ele leva uma grande vantagem sobre esses 2, já que é mais veloz, tem melhor passe e condução de bola, além de finalizar com melhor qualidade. Ao meu ver, é o parceiro ideal para Kehl, nesse esquema de 4-2-3-1 que o treinador monta.
Claro que o grande problema que ainda sobrevoa os céus da equipe é a possível saída de Lewandowski. Ainda são fortes os rumores de que o jogador saia do “Submarino Amarelo”, e chege no Manchester United. Vamos parar para pensar: grana é importante (acho que ninguém duvida disso). No caso do Lewandowski, sair por uma bela grana, os tentadores salários da Premier League, seria o “up” que ele tanto precisa na carreira, ainda mais que ele tem apenas 24 anos de idade. Porém, ele sair da titularidade absoluta do Dortmund, e cair na reserva de Rooney (atualmente, o Rooney não está jogando no mesmo alto padrão) e Van Persie, talvez seja o que pesa na permanência dele na Alemanha. Comparativamente, Van Persie e Lewandowski são iguais. Ambos possuem boa velocidade, são strikers legítimos, sabem jogar sob pressão de boa estrutura defensiva adversária. Mais ainda (e isso para mim), Robert está em melhor fase que RVP. Com todo respeito ao Dortmund, a esses espetaculares Reus e Götze, mas quem carrega a equipe nas costas é o polonês. Não negarei que estou ansioso por esse Dortmund X Manchester United na UCL, justamente para qual a reação de Alex Ferguson e dos torcedores dos Red Devils. De qualquer modo, para o bem de Lewandowski e do próprio Dortmund, a chegada de Nuri Sahin é de extremo valor.
Já no lado bávaro, além da manutenção da base e dos imediatos, a chegada do excelente zagueiro Jan Kirchhoff, vindo do Mainz, apenas reforça a tese de que, a grande preocupação do Bayern, é repor setores. Isso se deve a certeza de Franz Beckenbauer (o presida), de que pouco contará com seus titulares esse ano (Badstuber e Boateng), visto que é o ano final de eliminatórias para a Copa do Mundo. Mais que isso, um parceiro a altura para o brasileiro Dante, já que o belga Van Buyten, que tinha muita confiança do corpo técnico do clube, perdeu seu espaço. Assim, fizeram, ao meu ver, a melhor escolha em contratar o jovem Kirchhoff. Um zagueiro a moda antiga. Para mim, que já não sou nenhum moleque, ver esse menino atuar me lembrou demais Guido Buchwald e Mattias Sammer, lendários zagueiros alemães, de seleção. A classe de Sammer, que foi um líbero que sucedeu o fantástico Lotthar Matthäus, que sabia atuar com a bola nos pés, e tranquilizava um jogo que poderia ficar complicado. A calma de Buchwald, que sempre possuiu um tempo de bola primoroso, especialmente nos desarmes. Evitava o contato físico sempre que podia, pois tinha a categoria para retomar a bola, sem necessidade de faltas. Sobre esse Kirchhoff, é zagueiro para, se bem cuidado, ser um dos melhores do mundo. E seu grande início está mais que encaminhado, logo no Bayern.
Falei de perda sentida no Schalke, citando, nesse momento, Lewis Holtby. Esse menino de 22 anos é, ao meu ver, o portador do novo Troféu “O Injustiçado”. Sim... Meia-atacante pela direita, habilidosíssimo, que bate com facilidade na bola com ambas as pernas mas.... Bem, enquanto Marco Reus e Mario Götze atuarem pela Alemanha, dificilmente ele terá uma oportunidade de atuar e mostrar que está no mesmo patamar de ambos.
Este vai ao Tottenham, fazer aquela ligação que eles tanto precisam e sentem falta, auxiliando o galês Gareth Bale. Assim, fica no Schalke, apenas, Julian Draxler para fazer as vezes de grande nome no meio. E não adianta questionar sobre, pois não vejo Affelay e Barnetta em condições de fazer o mesmo que Holtby, com igual qualidade.
Assim sendo, fico curioso por ver se o Dortmund terá a capacidade de aproveitar bem Nuri Sahin, para alimentar Lewandowski, e desbancar o Bayern e, especialmente, esse Schalke que vai atuar com a moral baixíssima, logo após a notícia da saída de seu grande jogador, Lewis Holtby.
Destaque × Portugal
por Paulo de Tharso (@pdtharso)
Foto: Nuno Alexandre Jorge/Mais Futebol |
Neste domingo, 13, o Benfica recebeu o Porto, no Estádio da
Luz, em Lisboa, pela 14ª rodada da Liga Sagres.E é claro que falaríamos deste
jogo, que, apesar da qualidade ter caído consideravelmente na segunda etapa,
ainda foi um clássico, “ó pá”. O que se viu em campo, foram duas equipes
concentradas e anulando uma a outra, jogando de forma equilibrada e bem taticamente.
A partida acabou por não ter tantos espaços em campo e é claro que isso não
deixou com que as equipes respirassem e pudessem encontrar o seu melhor jogo.
Pena dos torcedores que esperavam maiores emoções.
A partida, até os primeiros oito minutos, foi marcada pela concentração e
demasiado estudo (ou falta de coragem em se lançar ao campo de ataque) por
parte das equipes. Apesar disso, nos
próximos 17 minutos que se seguiram e tornariam a partida interessante, saíram
quatro gols. O mais interessante, é que dois deles foram em jogadas de bola
parada, mais um sinal de que as defesas das equipes foram o ponto forte e que
ninguém estave disposto a perder. Afinal, clássico é clássico.
A primeira equipe “premiada” com o gol, foi a equipe Porto,
que chegou em uma cobrança de falta executada por João Moutinho, em que a bola
quicou na grama, ganhando altura e passando por sobre a defesa lisboeta até
chegar a Mangala, que na pequena área, escorou para as redes do goleiro
brasileiro Artur.
O Benfica tratou de dar a resposta logo na sequência,
afinal, não queria dar vexame em casa.
Dois minutos após ter sofrido o gol, Melgarejo cobrou escanteio pela
esquerda. Dentro da área, Cardozo desviou a cobrança, onde Garay fez novo toque
de cabeça para a entrada da área, onde Matic pôde encher o pé para marcar um
grande gol e empatar a partida.
No placar, tínhamos 1 a 1 e o Benfica se livrava de passar
um vexame em casa, certo? Errado! Cinco minutos depois, o goleiro Artur recebia
uma bola, mas como o domínio de bola de muitos goleiros por aí não é dos
melhores (e não foi diferente com nosso glorioso Artur), o lisboeta dominou a
bola de forma deficiente, e ele acabou sendo desarmado por Jackson Martínez,
que marcou o segundo gol portista na partida. Pra quem não queria passar vexame
em casa, o goleiro Artur deu aos torcedores do Porto, algo para “comentar”
durante a semana.
Mais uma vez, o Benfica esperou dois minutos para chegar á
igualdade. Em boa jogada, Salvio e Maxi Pereira trabalharam bem pelo lado
direito, de onde sairia o cruzamento para o desvio de Helton e o alívio incompleto
de Otamendi. A bola sobrou, e o gol foi
assinalado por Gaitán, que determinava ali o empate entre lisboetas e portistas
por 2 a 2.
Quatro gols e 17 minutos muito corridos. Pena que “acabava”
por aí, já que nos 73 restantes, as equipes não se libertavam das amarras que
ambas se colocaram. Ao intervalo do primeiro tempo, raras chegadas até as duas
áreas pelo fato das duas equipes terem morrido no limbo do meio de campo, e
além disso, a capacidade física e poder de antecipação das defesas dificultava
a vida dos atacantes de todos os lados.
O Porto conseguiu assentar mais o seu jogo, tendo mais posse de bola e
consequentemente fazendo com que ela fosse melhor trabalhada, tendo em vista
que o Benfica fazia um jogo mais direto e tinha dificuldades de jogar em
contenção.
Na segunda etapa, essa capacidade de controle de bola do
Porto se acentuou, mas ainda sem muito poder de criar algo que levasse perigo á
meta do goleiro Artur.
Na tentativa de tentar mudar o panorama da partida, Jorge Jesus mexeu na equipe, sacando Enzo
Pérez e colocando Carlos Martins – que entrou muito mal no jogo – e logo depois
promovendo a entrada de Aimar no lugar de Lima. Tudo isso para quase nada, já
que ambas as equipes continuavam sem criar nada.
Nos últimos quinze minutos de jogo, o Benfica cresceu na
partida, não pelas alterações em si feitas pelo técnico Jorge Jesus, mas sim
pelo fôlego novo dos jogadores que acabavam de entrar. Foi nessa fase final da partida que o Benfica
tirou uma carta da manga, Gaitán fez excelente passe para Cardozo, pegando a defesa do Porto desprevenida, com o
atacante lisboeta arrematando no poste, na melhor oportunidade de gol do jogo.
Antes, Helton havia desviado a bola, evitando que a meta portista fosse
violada.
O Porto também havia promovido alterações na partida, com as entradas de
Izmaylov no lugar de Defour , Abdoulaye na vaga de Varela e Castro no lugar de
Lucho. Essas porém não surtiram muito efeito.
Além disso, o Porto reclamou de arbitragem (sim, não temos isso somente aqui no
Brasil, apesar de a nossa ser bem mais vergonhosa) na qual anularam mal dois
lances de ataque do Porto, e além de Maxi ter dado um belo golpe de karatê em
Moutinho, digno de explusão, mas o árbitro deu apenas cartão amarelo.
Esse foi o saldo da partida – não sei dizer se positivo ou negativo – apesar de
apenas 17 minutos terem reservado as melhores ocasiões da partida. Mas tendo em vista que é um grande clássico
de Portugal, as equipes fizeram da maneira correta ao se anular taticamente. Se
anularam tão bem que depois nem conseguiram criar nada mais na partida (daí o
ponto negativo). Enfim, equilíbrio foi o nome da partida. Vale ressaltar mais
uma vez que clássico e clássico e ninguém vai a campo de peito aberto. Pois
acima dos 3 pontos, vale o orgulho de vencer o seu rival. A Liga Sagres
continua, assim como as aventuras portistas na liderança, rumo ao título da
liga. “Ora pois-pois”, Que surpresas o Manoel nos contará daqui pra frente? Só
acompanhando o futebol da terrinha pra saber, ó pá.
Destaque × Inglaterra
por Henrique Oliveira (@hc_maestro)
Walters lamenta gols contra. Foto: Action Images |
Vamos contar a história de um atacante que conseguiu ofuscar o brilho de Demba Ba, e que conseguiu fazer, em uma partida, muito mais que Fernando Torres, em uma temporada toda.
Como em toda história, vamos iniciar com “ERA UMA VEZ”.....
Era uma vez, um ponta-direita irlandês, chamado Jonathan Walters. Essa pobre “alma”, de 29 anos, atua como titular do Stoke City, time em posição média na tabela de classificação da Premier League (10° colocado). Essa mesma equipe conta com uma boa defesa, uma das melhores do campeonato, e ainda briga por uma vaga pela Europa League, mesmo que no meio da tabela.
Sábado agora (12), sua equipe recebeu ao “todo poderoso” (uh) Chelsea, em seus domínios (Britannia Stadium), para partida válida pela rodada 22 do campeonato inglês.
Chelsea, atual campeão da UCL, vice-Mundial, que conta com o poderoso striker Demba Ba, e o igualmente potente (só que não), Fernando Torres.
Seria tudo lindo, se não fosse trágico, especialmente ao falar de Walters. Imaginem uma equipe que atua, de igual para igual, contra um grande. O Stoke fez assim mesmo. Seus 10 principais jogadores mostrando uma entrega invejável em campo, acreditem. Eu falei 10 de propósito pois, quando o último encostou na bola.....
Aos 47 da primeira etapa, em boa jogada de Hazard, Ivanovic recebia, em overlapping, e cruzava, buscando Juan Mata. Nisso, como um canhão, surgia nosso pobre protagonista dessa história e, em um peixinho fenomenal, jogava para a rede. A SUA PRÓPRIA! Um baita golaço de fazer inveja a muito striker tranqueira, que se acha.
Enfim, vamos aos 17 da segunda etapa. Escanteio da direita, Juan mata na bola. Mortadela na área e ele... EEEELE! Desmarcado, aparecia na pequena área, e testava com força para o fundo da rede... WALTERS CONTRA, MAIS UMA VEZ!
Sinceramente, acho que ele foi ensinado por sua mãe, tal qual a minha fez. Quando eu era pequeno, na minha época áurea de escola, minha mãe me ensinou a “fazer gol onde for mais perto”. Se explica: ela já sabia que eu jogando com a bola nos pés, seria mais cômico que “Corra Que A Polícia Vem Aí”, e mais trágico que a saga “Sexta-Feira 13”.
De qualquer forma, Lampard faria o terceiro, 2 minutos depois, e Hazard completava o placar.
Como toda história, ela tem seu final feliz, certo? NÃO!
Último lance do jogo, o Stoke já apanhava de 4 a 0. A equipe da casa conseguia um pênalti. “Hora de retomar a honra”, pensava Walters. Sei lá, eu acho que ele pensou, de verdade, assim.... “É agora que eu SE consagro”. Não sei se ele se consagrou mesmo, mas o fato é que o próprio Walters cobrou o penal. Por horas, eu penso que as coisas podem dar errado. As vezes, dá errado mesmo, acontece. Mas, na chance de sair com a cabeça menos inchada, nosso pobre Walters bateu o penal NA LUA. “Elanar” é do ser humano, pode acontecer mesmo. Porém, era justamente o que faltava para coroar a atuação de nossa pobre criança irlandesa, Jonathan Walters, fechando sua jornada com chave de bos...que.
Pois bem, meus amigos. Para quem pensa que a Premier é lotada de bons momentos, lindos lances, jogadas geniais, lhes apresentei o cara que superou Fernando Torres em tudo que fez por uma temporada completa, em simples 90 minutos.
Jonathan Walters? PRICELESS......
..... Aliás, precisamos do cartão de crédito, para comprarmos uma bola nova. Acho que essa não volta mais.
Destaque × Espanha × Euro 2012 × Itália
Depois de receber críticas pelo futebol que vinha jogando, a Espanha jogou o seu melhor futebol na grande final da Euro 2012 e conseguiu a maior goleada da história da final do torneio: 4 a 0 contra a Itália. É o terceiro título da Fúria, repetindo as conquistas de 1964 e 2008.
Mais uma vez Vicente Del Bosque escalou a Espanha com Fabregas jogando como um falso centroavante e deixou Fernando Torres ficou no banco de reservas. Já o técnico italiano Cesare Prandelli só fez uma mudança do time que venceu a Alemanha, na semi, tirando Balzaretti para a entrada de Abate, que não jogou por suspensão.
Os números da primeira etapa foram praticamente iguais, na posse de bola e no número de finalizações, mas a Espanha foi mais eficiente em seus ataques. A primeira chance, Fabregas perdeu o gol, mas na segunda, o próprio ganhou a jogada de Chiellini e cruzou para David Silva mandar para o fundo das redes.
David Silva e Arbeloa comemoram o primeiro gol da Espanha. Foto: AP |
Logo após o gol, Chiellini sentiu uma contusão na coxa e teve que ser substituído. Atrás no placar, a Itália foi para o ataque e criou algumas oportunidades, em uma delas, Cassano obrigou o goleiro Casillas a fazer uma grande defesa. Antes do intervalo, a seleção espanhola chegou ao segundo gol com o lateral Jordi Alba, após lindo passe de Xavi.
O técnico Cesare Prandelli fez duas mudanças no intervalo, colocando Di Natale no lugar de Cassano e pouca coisa mudou. A Espanha tocava muito bem a bola, não dava chances para a Itália e ainda conseguiu criar suas chances. Os espanhóis pediram um pênalti após a bola bater na mão do zagueiro Bonucci.
A Itália não conseguia repetir a atuação e Prandelli também não foi bem em suas atuações. Tirou Montolivo e colocou outro volante, Thiago Motta, que três minutos teve a infelicidade de se contundir e deixar a Itália com dez em campo, já que os italianos tinham sido feitas as três mudanças.
Com um a mais em campo, tudo ficou mais fácil para a Fúria e a vitória na final virou goleada. Primeiro, Fernando Torres deixou a sua marca e virou um dos artilheiros da Euro e depois, Mata, em seu primeiro toque na bola, fechou o placar.
Espanha conquista pela terceira vez a Euro. Foto: Getty Images |
Pela primeira vez na história, uma seleção vence duas vezes consecutivas a Euro e a Copa do Mundo. A Espanha venceu as Euros de 2008 e 2012 e a Copa de 2010.
Por: Pedro Melo (@pedrohmelo_)
Alemanha × Destaque × Euro 2012 × Itália
Contando com atuação vibrante de Balotelli, a Itália bateu a Alemanha por 2 a 1 e está na final da Eurocopa 2012. Com o resultado, o selecionado italiano desbancou uma das grandes favoritas ao título. E agora, na terceira final de sua história, terá mais uma seleção considerada favorita pela frente, a Espanha. A Itália busca seu segundo título europeu.
Balotelli marca duas vezes na vitória italiana (Foto:Portal Terra) |
A Itália de Cesare Prandelli adentrou ao gramado desfalcada de dois jogadores. Abate lesionado e Maggio suspenso. Já na Alemanha, o treinador Joachim Low recolocou Mario Gomez, Podolski e Kroos como titulares da equipe.
O jogo.
A Itália começou o jogo tendo mais posse de bola em relação ao time alemão, que por sua vez, era mais objetivo. Tanto que as duas primeiras possibilidades foram do selecionado alemão, a primeira com Hummels, onde Pirlo salvou em cima da linha, e depois numa bola rebatida, onde Buffon praticou grande defesa.
Com o passar o tempo, a Itália passou a converter a posse de bola em chances de gol. Primeiramente em jogada individual de Montolivo, que limpou a marcação e disparou rasteiro no canto, como o chute saiu fraco, Neuer não teve dificuldades pra defender.
Aos 17 minutos, saiu o primeiro gol do jogo. Grande jogada de Cassano pela esquerda, que girou pra cima da marcação de Hummels e cruzou com perfeição na cabeça de Balotelli, que mandou pro fundo do barbante. Itália 1 a 0.
Após tomar o gol, a Alemanha adiantou suas linhas e começou a usar os tiros de fora da área como arma principal. Kroos e Ozil arriscaram sem muito perigo, já Khedira, quando arriscou, conseguiu colocar uma curva venenosa na bola e obrigou o goleiro Buffon a praticar uma defesa espetacular.
Aos 38 minutos, contra-ataque mortal da Itália. Montolivo lançou do campo de defesa e encontrou Batotelli em posição legal. O camisa 9 ajeitou a bola, e mandou uma bomba no ângulo esquerdo de Neuer. Itália 2 a 0. Destaque para a vibração de Balotelli, que tirou a camisa na comemoração e acabou levando cartão amarelo.
Ao fim do primeiro tempo a Itália levou pro vestiário uma excelente vantagem. Por isso mesmo, na volta do intervalo, o treinador alemão, Joachim Low, promoveu das alterações, sacando Mario Gomez e Podolski da equipe, mandando Klose e Reus pro gramado.
O início do segundo tempo foi de ataque contra defesa, até natural já que a Alemanha precisava de gols para reverter a vantagem italiana, que por sua vez, se fechou no campo de defesa e só saia na boa, quando encontrava espaços para atacar.
Nos 15 minutos iniciais, a Alemanha criou três oportunidades, duas com Reus e uma com Lahm, enquanto o selecionado italiano, chegou apenas uma vez, em lance individual de Balotelli.
O técnico Cesare Prandelli alterou a equipe italiana em busca de fechar ainda mais o time, deixaram o campo Montolivo, Cassano e Balotelli, entraram Diamanti, Thiago Motta e Di Natele. Já a Alemanha partiu pro tudo ou nada. Joachim Low sacou Boateng e mandou Thomas Muller pro campo.
A Itália jogando no contra-ataque teve a oportunidade de liquidar o jogo em dois lances parecidos. Duas chegadas na diagonal da direita pra esquerda, dois chutes cruzados que passaram com muito perigo. Os dois lances foram criados por Marchisio.
A Itália continuou sendo mais perigosa que a Alemanha jogando no contra-ataque. E Di Natale perdeu uma grande oportunidade, quando recebeu livre, saiu na cara do Neuer, mas bateu pra fora.
A Alemanha ainda tentou lances ofensivos com Ozil, Reus e até com o zagueiro Hummels, mas foi insuficiente para romper a defesa comandada pelo sempre seguro Buffon. Só conseguiu, aos 46 minutos, quando o árbitro anotou um pênalti cometido por Balzaretti. Na cobrança, Ozil diminuiu o placar. Mas ficou nisso, Itália classificada 2 x 1 Alemanha eliminada. Com a vitória, a Itália mantém a escrita de não perder para a Alemanha em torneios oficiais.
Agora a Itália vai encarar a Espanha, no próximo domingo (1), às 15h45 na final da Eurocopa 2012.
Por Rafael Guimarães
Destaque × Espanha × Euro 2012 × Eurocopa × Portugal × Semifinais
A partida jogada na Arena Donbass, em Donetsk, foi tensa,
disputada, mas pouco movimentada. O toque de bola espanhol dava um ritmo lento
à partida, que só foi definida nas cobranças de pênalti, com vitória da Espanha.
Portugal veio a campo sem surpresas, com a mesma equipe que
tem sido titular ao longo de toda Eurocopa. Na equipe espanhola, a dúvida
estava no setor de ataque: Fabregas ou Fernando Torres? Vicente Del Bosque surpreendeu
a todos e escalou Negredo, jogador do Sevilla, no ataque espanhol.
Famosa por seu estilo de jogo de toques curtos, ritmo
envolvente e posse de bola excessiva, a Espanha não conseguiu imprimir essas
características na primeira etapa. A marcação pressão portuguesa dificultava as
trocas de passes da Fúria, que se via obrigada a lançar mão da ligação direta,
a fim de desafogar o setor defensivo. Mesmo com um jogo bastante disputado, as
equipes não foram muito efetivas e criaram pouco.
Cristiano Ronaldo leva perigo. Crédito: uefa.com |
A melhor chance
espanhola veio aos 29 minutos. A jogada teve início em lançamento longo para o
ataque, Negredo fez o pivô e entregou a bola para Xavi, este acionou Iniesta,
que entrava livre na área; o meia do Barcelona recebeu, limpou o lance e chutou
a bola por cima da meta. As chances de Portugal apareciam em contra-ataques
velozes puxados por Cristiano Ronaldo, mas não levou grande perigo ao gol de
Casillas.
A tônica da segunda etapa foi a mesma da primeira. Mesmo
tendo uma posse de bola ligeiramente superior, os espanhóis não conseguiam
converter este fato em finalizações. Portugal também tinha dificuldade para chegar
à meta adversária. As jogadas de ataque portuguesas eram mais efetivas, mas faltava qualidade a
Hugo Almeida, que não conseguia finalizar com qualidade.
Iniesta tem ótima oportunidade de marcar. Crédito: uefa.com |
As melhores chances de Portugal apareciam em cobranças de
falta de Cristiano Ronaldo. Em três oportunidades, o capitão lusitano levou
perigo, sempre com chutes de muito efeito. Já a Espanha continuava com o toque
de bola improdutivo. A entrada de Fabregas travou ainda mais a equipe, que não
finalizava, senão com chutes de média distância que não assustavam o
adversário. A última boa chance do segundo tempo veio em contra-ataque
desperdiçado por Ronaldo.
O primeiro tempo da prorrogação foi morno. A Seleção
Espanhola teve mais posse de bola, enquanto os portugueses buscavam um
contra-ataque. Com o domínio da bola, as chances apareciam. Jordi Alba, até
então apagado, aparecia bem pela esquerda, criando perigo. Na melhor chance
criada, Rui Patrício fez grande defesa após finalização de Iniesta.
Sentindo o desgaste da partida, as duas equipes deram
espaços para contra-ataques em velocidade, porém ninguém aproveitou e a partida foi decidida nas cobranças de pênalti.
Fabregas comemora a vitória espanhola. Crétito: uefa.com |
Logo nos dois primeiros lances, Casillas e Rui Patrício brilharam ao defender,cada um, uma bola. Na sequência, houve uma série de cobranças convertidas por Iniesta, Pepe, Piqué, Nani e Sérgio Ramos. Era chegada a hora da cobrança de Bruno Alves. O zagueiro português chutou com força, tirou a bola do goleiro, mas acertou o travessão. A bola que poderia dar a vaga na final aos espanhóis estava nos pés de Fabregas. E o camisa 10 não titubeou, mandou a bola para o fundo da rede e correu para celebrar a vitória espanhola.
A Espanha aguarda o vendedor da partida partida entre Alemanha e Itália para saber quem será o adversário da decisão de domingo às 15h e 45min, em Kiev. Portugal a disputa o 3° lugar contra o derrotado da mesma partida. O confronto ocorrerá sábado, às 15h e 45min.
Por: Felipe Milanezi (@_Milanezi_)